sábado, maio 26, 2012

Sinais novaiorquinos

Percorrer a cidade não é tarefa fácil. Não porque haja dificuldades. Isso praticamente não existe, é descer à rua, e começar a andar. As dificuldades prendem-se com a quantidade e com a diversidade. Muitos, mais que muitos prédios. Uma caraterística de identidade. A cidade apresenta-se coberta de construções gigantescas. Mas tem consigo a particularidade de possuir os espaços comuns e coletivos. Corre-se na rua com fato de ginástica, com calções. Sem camisa, com fones e sem fones. Há os cães. Muitos. Estes animais domésticos fazem parte do rito urbano. Há gente que traz um, outros mais. Passear o cão é trabalho e obrigação. Não se pode ter um animal e não lhe dar os direitos que merece. Também há crianças. Muitas. Aqui podemos ver que a natalidade não estagnou. As nanis passeiam os filhos de quem trabalha. Às vezes vemos carrinhos com duas crianças, gémeos. É agradável ver esta amálgama de movimento. Os carros na rua. Mão vermelha, parar. Mão branca, avançar. De registar esta mudança de cor. Em Portugal a cor para avançar é o verde. Somos mais coloridos. Em cada recanto há um sinal identificador da vida urbana. A caixa dos jornais, o telefone público, o número da rua. Esta montagem representa a vida da cidade, ou talvez o viver-se na cidade. Em cada foto uma informação e um sinal.
Para mim a leitura é mais clara se tivermos a imagem. Aí vão as que escolhi.






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