quarta-feira, dezembro 29, 2010

Reflexões para uma certeza.

Todos gostamos de elaborar bons pensamentos para a época do fim do ano. Um ciclo natural da vida termina e outro vai começar. É um erro considerarmos que há coisas que terminam e outras que começam. Tudo é continuação. Como testemunhava Lavoisier "na Natureza nada se perde e nada se cria. Tudo se transforma". Estamos em permanente evolução e o que teremos ámanhã será o resultado do que fizemos hoje. Deste ano acontece que, como continuação dos anteriores, destaco a aposta na Educação: a renovação espetacular das Escolas, a distribuição de computadores para todos os alunos do 1.º ciclo. As novas medidas de gestão escolar. Há que entender o mundo em que vivemos, hoje, para se ter a dimensão do que se fez. Ainda me lembro, da minha infância, na Escola o problema pessoal de cada criança em relação aos outros. Os que tinham dinheiro, da família, traziam o melhor equipamento, as bolsas mais bonitas. Cadernos e material do melhor. Os outros ficavam-se pelo que era possível à família: bolsas de pano, cadernos e material do mais barato. A entrega de computadores iguais para todos é um fator de igualdade assinalável. Mas temos a crise. E veremos o que se vai passar. Nós não comandamos o Mundo. E então o da Finança pior ainda. Esperemos o melhor, acautelando o que temos e o que quremos ter. Bom Ano 2011.

domingo, dezembro 26, 2010

Um ano que termina!

Estamos a chegar ao fim de 2010. O percurso foi longo e complicado. A cada dia, a cada mês, as coisas pareciam que iam ser piores. Mas conseguiu-se chegar ao Natal. E a pensar no próximo. Ano, próximo 2011. Acabo de ler que alguém colocou pneus a incendiar uma cabine da portagem, lá para o Norte. Acontece que eu, e todos os mais, aqui para o Centro e para o Sul sempre pagámos as ditas portagens. O que me vem a memória é o conjunto de dizeres que do Norte nos mandavam. Aqueles é que trabalham. No entanto quem sustenta quem? Também gostaria de não pagar fosse o que fosse! Mas não existe País que sobreviva sem o contributos dos seus nacionais. Esperemos um 2011 mais sensato. Que consigamos ultrapassar as nossas insuficiências e cada um considere que deve ter um maior contributo. Junto duas imagens. O revolver das águas pelo barco em andamento. Sem força e direção não se navega. E uma Ponte. Temos que ter pontes de ligação com todos os que nos rodeiam e com as nossas dificuldades e aspirações. Esperemos que ...

segunda-feira, dezembro 13, 2010

De Monsaraz a Portel

Desta vez deslocámo-nos a Monsaraz. A rota traçada levou-nos a Monsaraz, Reguengos e Portel. Como não conhecíamos estas localidades, tão badaladas, a visita seria para acrescentar ao nosso Conhecimento esta região do Alto Alentejo. Monsaraz é linda. Pequena terra mas com muito para mostrar. Descemos ao Portugal antigo. Nas suas ruas, nas muralhas do seu castelo, podemos sentir a alma e o grito das gentes de outrora. De Monsaraz seguimos para Reguengos. Esta localidade é agora a sede do concelho. Antes era Monsaraz. Podémos verificar a mudança. Mais movimento, mais gente. Maior riqueza. Mas ficou uma pergunta: porque razão os autarcas da terra colocam tantos obstáculos - leia-se contentores e placares - no jardim fronteiro à Câmara e à Igreja? Eles impedem a "vista". Portel é mais além. No caminho para Beja. Um castelo imponente. Uma terra que foi grande e poderosa. A suas casas "de janela avarandada" mostram a importância económica e social que já teve. Surpreendeu-me ver Portel. É bom conhecê-la.

O Alentejo e o Alqueva

Já se encontra em funcionamento a Barragem do Alqueva, depois de muitos anos de projetos e tentativas de construção. A sua inauguração trouxe várias interpretações: bom projeto, mau projeto, elefante branco, etc. Acontece que hoje verificamos o valor que representa para o Alentejo. Hà pouco mais de um mês que visitei a zona da dita Barragem. Depois de uma volta pelas águas da "maior albufeira europeia" tivemos a oportunidade de visitar a aldeia da Luz. Esta povoação foi inundada com a subida das águas após o encerramento das comportas. A modernidade e o progresso têm custos que se devem procurar minimizar e aproveitar como fatores positivos. Foi issso que tive a oportunidade de constatar na visita ao Museu da aldeia. Pelas imagens podemos "viajar" no tempo da dita aldeia da Luz. O Museu está devidamente organizado, com uma apresentação sugestiva e esclarecedora. A nossa Cultura constitui uma riqueza a não perder: