Estamos a viver tempos que não nos agradam! Talvez fosse bom termos a hipótese de controlar o que se passa! Seríamos uma espécie de "controleiros"! Mas isso não resulta. Que o digam os senhores do 25 de Abril. Fizeram a revolta militar e ei-los aí! Agora querem determinar o que se faz e se é! Não percebem que o Mundo continua e o que nos determina são as vontades populares expressas em votos legítimos. Por muito que custe essa é a verdadeira forma de viver! Nestas contradições há que se lembrar a ministra Cristas. A da reforma agrária. Agora salta com uma taxa. Como se já não estivéssemos taxados. Se poupar para comer era difícil para muita gente, agora, com a nova taxa, como vai ser? Mas não, diz ela, vai-se garantir a inspeção e controlo sanitário dos produtos. Só agora é que se pensa nisso? Falem claro! Querem mais impostos.
À medida que vejo e sinto a ação deste nosso governo vou ficando com a impressão que o que os norteia é a Troika e o companheiro Gaspar (senhor doutor, porra, ele é das Finanças)o resto é só para distrair a malta!
Hoje há sol. Depois das chuvas de ontem parece que o tempo melhorou. Até aqui estamos tramados: a Primavera parece querer tornar-se Inverno.
Depois dos despachos do Presidente Jardim fica a impressão da catástrofe! A ilha da Madeira, a Pérola do Atlântico, está transformada em ostra mal desenvolvida! É preciso abrir para se conhecer os segredos que tem para revelar! Andamos todos subordinados a decisões de gente que se julga importante e sabedora. Mais não têm feito do que utilizar os recursos públicos para se manterem no Poder. As regras sempre foram para os mais fracos e para "inglês ver"!
Gostaria de dirigir umas palavras - aqui umas letras, arrumadas em termos semióticos, construindo sons e grafemas, representando significações - para a juventude que procura o seu caminho. A rota da emigração, da partida para longes terras na busca do seu sustento é uma "sina" triste. Já sofri esta maleita, mas em sentido contrário. Lembro um poema de João de Deus "Contemplei o teu rosto lindo/ mudo,sem par/ como quem volta de áspero degredo/ e vê no ar, subindo/ o fumo do seu lar (parece-me assim). O que importa é ter a força necessária para se suportar a separação. É ter acapacidade para se construir, sempre, uma via de progresso e realização pessoal! Como dizem os chineses (já dizem há muito tempo) "por detrás de uma Montanha há sempre outra Montanha muito maior!
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