Uma forma de Presença sobre a vida do nosso dia-a-dia e as ocorrências gerais de Almeirim, do Ribatejo e das posições culturais políticas e económicas do país. Livros e leituras, gente e comentários, numa forma de ser e de conhecer.
segunda-feira, junho 04, 2007
A chegada - Luanda
Luanda, a cidade capital, já não é o que era. Descemos a estrada do Aeroporto em direcção ao Quinaxixe. Ficámos no Hotel Trópico até ao dia seguinte, dia de partida para o Lubango.
Depois do jantar fomos com o Casseano, o meu irmão que lá se encontra, a dar uma volta pela Baixa e pela Ilha. No dia anterior tinha chovido. Foi uma chuva como só as que acontecem em Luanda, havia água por todo o lado, árvores caídas com os troncos serrados mas colocados nas bermas.
A estrada para a Ilha é um caos. Aliás a cidade pareceu-me o exemplo perfeito do caos: um caos organizado. A população aumentou aí umas cinco vezes. Há gente por todo o lado. O número de carros em circulação deve ter decuplicado.
O calor fazia-se sentir com toda a sua intensidade do mês de Março. Correr a ilha e observar a Marginal é um espectáculo de sonho, que mostra a grandeza da capital angolana.
Por todo o lado vimos a realização de trabalhos de recuperação e acrescentamento urbano. Luanda continua viva e em expansão.