Uma forma de Presença sobre a vida do nosso dia-a-dia e as ocorrências gerais de Almeirim, do Ribatejo e das posições culturais políticas e económicas do país. Livros e leituras, gente e comentários, numa forma de ser e de conhecer.
quarta-feira, março 28, 2012
E já agora! A Madeira!
Está visto que sim! Quando não se dá resposta às incongruências do "poder" e às manifestações de controlo absoluto da realidade social e política é assim! Na Madeira! Acabei de ver - ontem às noite - nas notícias da TV, que houve um "contratempo" na Parlamento Regional daquele espaço. O deputado Coelho voltou a usar de palavras contundentes para os que não o respeitam, nem aos outros. Vai daí é posto na Rua. Do Parlamento para que foi eleito por voto universal. Sai à força. Volta e senta-se nas bancadas do público. É de novo posto na Rua por dois (um e uma)cumpridores. Agarram-no e arrastam-no para a Rua. Sabemos que quando há pedidos de levantamento da imunidade parlamentar a personalidades da maioria madeirense, o dito Parlamento recusa. Não há julgamentos para os membros do partido maioritário e governador. Para os outros é assim. Berraram? Reclamaram? Disseram impropérios? Rua!!! Nem que seja à porrada!
Já agora uma última lembrança. O Sr. Jardim - claro que o da Madeira - disse uma coisa engraçada, durante o congresso do seu partido aqui em Lisboa: Se há que acabar com as coisas inúteis acabe-se já com o Tribunal de Contas! Ora, alvíssaras para o senhor!
segunda-feira, março 26, 2012
A gente que nos Governa!
Às vezes parece que estão a "reinar"! Neste momento há uma vaga de julgamento sobre as medidas do governo anterior. Como se não tivesse havido outros anteriores. São as parcerias público-privadas (as PP, as escolas, a saúde). Enfim é preciso analisar e saber! Mas acontece que neste Domingo passado ouvi o que não pensava ouvir. O Sr. Primeiro Passos, no seu Congresso, aparece a elogiar o Sr. Jardim! Então em que ficamos? É preciso analisar as situações de transparência e mau governo ou não? Será que é tudo para "inglês ver" e só há que referir os outros de antes?.
Lembro-me que recentemente o Instituto Nacional de Estatística e o Banco de Portugal reconheceram publicamente o que já estava reconhecido: houve ocultação deliberada de despesas por parte da Região Autónoma da Madeira. Já o Tribunal de Contas tinha lançado alertas. O que há de mais sério e normalizado na gestão pública é o rigor dos orçamentos e da informação sobre despesa que transportam. Mas lá, naquela ilha das pombas brancas, parece que não.
Agora as Escolas. Sendo professor aposentado sei bem o que eram os espaços em que "dei" aulas. Os pré-fabricados e os edifícios velhos. O frio que ali se passava. A falta de coberturas para proteger os alunos nos intervalos. Avançou-se para a recuperação de Escolas. Melhoraram e deram um toque de moderno e audacioso. O que se faz? Aqui delRei que gastaram muito dinheiro. Luxos. Porque será que uma Escola não deve ser confortável e brilhante?
domingo, março 25, 2012
Guimarães- Capital Europeia da Cultura
terça-feira, março 20, 2012
O rosto da Notícia - O Almeirinense

segunda-feira, março 19, 2012
Toulouse-França-Com muito ódio!
Mais uma vez ficamos chocados com as notícias que nos trazem. Já não basta a constante referência à dona Crise e às situações de pobreza! Agora mais uma de morte e ódio. Ali, para as bandas do Sul de França, em Toulouse. Junto a uma escola judaica! Crianças e adulto abatidos a tiro. Quais as razões? Sempre o mesmo. A procura de razões. Pois elas existem e vão continuar a existir. Não sei nem tenho qualquer informação sobre os motivos e quem foi o autor. Apenas a notícia de um acto criminoso e sem justificação.
Mas é necessário olhar para procurar ver o que a penumbra esconde. Para mim estamos mais uma vez perante as fronteiras do caso Palestiniano. E islamita. Os israelitas nunca se entenderam com os palestinianos que viviam na terra que eles ocuparam transformando-a em país. Agora e sempre. O mesmo comportamento. Será que é possível a Paz nesta região do Mundo? A anormalidade dos acontecimentos que se estendem por todo o Médio-Oriente precisa de um fim. O ódio racial, religioso e nacionalista não traz nada de bom. Olho para a minha infância e relembro o que então ouvia das guerras aí travadas. E continuamos no mesmo.
sábado, março 17, 2012
Salazar-de Santa Comba
A notícia, ou divulgação dela, deixou-me surpreendido. O Presidente da Câmara de Santa Comba Dâo quer lançar uma marca de vinho "Memórias de Salazar"! Assim mesmo. Já antes tinha havido polémica com a intenção de criar um centro interpretativo sobre o Estado Novo e Salazar. Acontece que o antigo criador e chefe do regime do Estado Novo era natural desta terra , ao que parece do Vimioso. Houve uma grande polémica sobre a proposta. Críticas, ataques, deslocações e perigo de confrontos em Santa Comba. Na altura não me pareceu que a iniciativa fosse de condenar. António de O. Salazar foi uma realidade nacional deste país. Construíu nome a partir da resolução do problema de endividamento (curioso e próximo) e da falta de disciplina. Usou da Ditadura que os militares instalaram com o golpe do 28 de Maio de 1926. Quero dizer que o Salazar não esteve sozinho na criação da ditadura nem da sua manutenção. Parece que toda a gente quer resumir na sua figura os males e as perseguições. Houve muito mais gente!
Mas a marca o vinho com o seu nome? Como é? Mais uma vez há apoiantes e datratores. Para mim, que nasci na época em que este senhor mandava, não me parece problemático. Compra o vinho quem quer bebe quem o desejar. Associar esta fórmula de marketing a uma valorização e restauro político é uma forma de mostrar que ainda não resolvemos os problemas dos medos da Ditadura.
Se ela quisesse aparecer agora - seja de que quadrante for - estarei na primeira fila do combate democrático. Agora o vinho e o centro de interpretação não me incomodam.
quinta-feira, março 15, 2012
Tempos de Mudança!
quarta-feira, março 14, 2012
A Justiça e a Política!
Escrevermos sobre a Justiça não é fácil. Podemos ser lidos e encontrarem matéria "crime" no que dizemos. Há sempre essa possibilidade! Ontem à noite ao ver a tv apareceu um senhor da Associação Sindical dos Juizes (acho que é assim o nome) a dizer que iam enviar para o Ministério Público a questão dos cartões de Crédito dos membros do Governo anterior. Haviam reunido informações que consideravam prova de haver duplicação de gastos e recebimentos. É curioso o facto! Já na revista Visão, n.º992, a pgs. 30, de 8 de Março, se fala no assunto, agora sobre os cartões dos governantes de agora. Mais transparência ou menos transparência! Para mim, cidadão que procura acompanhar as coisas da vida pública isto é curioso. Diz-se na dita revista que: "Foi exatamente isto que aconteceu à Associação Sindical dos Juízes ... Pretendia argumentar que a classe estava a ser prejudicada pelo Orçamento de Estado de 2011, nomeadamente em relação ao subsídio de renda, para o qual se previa um corte de 20%, quando para os organismos governativos, a redução do apoio se ficaria pelos 5% a 10 por cento".
Li e filosofei: Então os Juizes usam do seu conhecimento e intervenção na questão da Lei para defender as suas prerrogativas? Não questiono o direito a reclamar de situações que se consideram lesivas dos interesses de classe. Mas julgar em causa própria? Por que não foram os juizes, um de cada vez, a apresentar a questão? Foi a Associação? Os juizes constituem um dos lados do Poder. Exercem a justiça que é independente. Será?
segunda-feira, março 12, 2012
A emigração!
Para nós, os habitantes desta faixa atlântica, voltou em força um pesadelo antigo. Não me parece que seja verdadeiramente um pesadelo, talvez mais uma forma de esperança. Esperança de alto risco, de incertezas. Quando me debruço sobre as razões que motivam este caminhar constante encontro sempre as mesmas. De início, nos anos de quatrocentos, procurava-se uma nova oportunidade. As gentes, pobres na maioria, procuravam uma nova terra para melhorar a sua condição de Vida. Nos anos de quinhentos é a fuga às perseguições religiosas, a aposta na aventura conseguida. Os novos territórios das américas enfeitiçam a Europa. Depois, o continuar das perseguições religiosas, os conflitos armados entre as várias potências, tudo motiva o exôdo. De África tira-se a mão-de-obra. Segundo modelos de profunda desumanidade.
Para nós, agora, é a crise. Toda a gente acreditou que estávamos bem. Feita a descolonização entrou-se na comunidade europeia. Afinal não chegava. Para mim isto não é surpresa. Não produzimos a riqueza necessária para todos e com o nível que cada um quer ter.
À juventude está aberto um caminho doloroso. Mas começa a sê-lo, também, para os mais velhos. Não há trabalho e é preciso sustentar a família.
Precisamos de uma "Nova Ordem". Melhor regulação do que precisamos, queremos e podemos ter. Mas sempre na base da democracia e do respeito pela dingidade humana|
Nas Terras distantes do Afeganistão
Se já se cescreveu sobre a violência, a guerra, os atos de terrorismo, enfim, sobre as incongruências do ser humano, parece - sempre - que não dissemos tudo. Agora o que nos chega é a matança feita por um sargento americano no Afeganistão. Já tinhamos visto e ouvido o que se passou na Noruega com um atirador. A matar jovens e gente indefesa. Agora é um quadro militar que avança armado e executa civis. Aquela região do nosso mundo é muito instável. As gentes são radicais nos seus costumes e tradições. A religião comanda a vida. E agora? A seguir ouço - mais uma das muitas vezes desde que comecei a ser criança com entendimento - a matança de palestinianos. A aviação israelita bombardeia Gaza. Não me interessa saber os pormenores das razões. O que se houve e vê são aviões militares a lançarem misseis. Tudo volta ao princípio.
Os povos tem que ser tolerantes, quer no que respeita aos princípios religiosos quer no que se refere à política e domínio territorial. O contrário não nos vem ajudar.
quinta-feira, março 08, 2012
A violência que temos!
As coisas da vida comum não são fáceis de entender! Agora ficamos a saber que o jovem encontrado morto - e que barbaridade! - foi assassinado por dois amigos. Cabeça esmagada com pedras, facadas pelo corpo, arrastado, calças queimadas. Fica o registo da violência gratuita e inexplicável. Parece que estamos na Síria - no meio dos bombardeamentos e das atrocidades que se relatam.
A juventude não está a ser educada como devia ser! Quem assassinou foram dois jovens - ao que se diz - de 15 e 18 anos.
Talvez nunca se encontre a justa medida para todos. Educar, responsabilizar e formar, são ações que podem resultar para a maioria, mas haverá sempre quem ultrapasse as regras e não aceite o comum.
terça-feira, março 06, 2012
A Síria!
Daí vem mais horror. A chamada Primavera árabe mais parece ter-se tornado num inverno negro e sombrio! No Egito ainda andam à procura do lugar certo. Vá lá. A Tunísia parece ter encontrado o seu caminho. E a Líbia? Depois do que vimos com a prisão e execução pública de Kadafi, são só desgraças. As forças militares da Inglaterra e França (Força Aérea) intervieram para parar a agressão contra os civis e revoltados. Agora o que se faz? Ou pensa fazer? É claro, a resposta é sempre a mesma: o País é deles.
A Síria e os bombardeamentos de cidades revoltadas fazem um tempo de horror. Para nós, de formação humanista e cristã, é impossível ver a destruição provocada por interesses políticos e de manutenção do poder. Também é claro que tivemos a guerra de 39-45. Cidades destruídas. Bombardeamentos indiscriminados. Será que aprendemos alguma coisa? Fica um tempo de reflexão, humana e civilizacional.
segunda-feira, março 05, 2012
A Ponte de Santarém




sexta-feira, março 02, 2012
Conhecer o Passado e as Origens.
A Estação Romana de Alto dos Cacos-Almeirim
Vamos apresentar o Livro O Acampamento Romano de Alto dos Cacos - Almeirim. Sendo um trabalho que resulta da parceria entre os arqueólogos e historiadores Eurico Henriques, João Pimenta e Henrique Mendes, constitui a primeira revelação em termos técnicos e científicos, da presença romana neste território. A apresentação será no dia 10 deste mês, pelas 15 horas no Salão Nobre da Câmara Municipal.
Eu localizei o espaço após a informação da realização de trabalhos agrícolas. Em corrida, a seguir um tractor de lagartas, consegui a recuperação de um espólio considerável e efetuar o registo das ocorrências. Agora, em conjunto com técnicos especializados na área, apresentamos o resultado do estudo feito.
Fica uma revelação e uma certeza: aqui as pessoas não sentem qualquer tipo de interesse pela salvaguarda dos vestígios de outros tempos. É só destruir o que se encontra "na sua propriedade".
A ocupação romana e pré-romana foi muito intensa na nossa região. Esperamos poder vir a revelar mais informação e trabalhos sobre este assunto.
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