quinta-feira, dezembro 20, 2012

Pobrezinhos mas resistentes!

A Resistência tem vários horizontes. Na fímbria de um deles será possível identificar uma solução ou caminho que nos alegre os dias e torne os passos mais seguros.
Estamos sempre de ouvido e olho no presente. Há gente que nos enche os sentidos com notícias e informações do que acontece aqui e ali. Como é possível assassinar tantas crianças numa Escola? Como se mata tantos adultos responsáveis desse mesmo espaço? Esse país, onde tudo acontece, continua a acontecer e vai permanecer assim, que direitos defende? Como educa a sua descendência? Cada vez mais percebo o sentido da guerra do Bush.
Para as famílias que sofreram o cúmulo do horror: ver mortas as suas crianças, vai um abraço fraterno e sentido!
Nós aqui vamos indo a pé-coxinho. O Estado dos Impostos que vamos ter obriga a uma reflexão profunda.
Como o Natal é aceite para a Família desejo um Bom Natal a todos. As afirmações de um Bom Ano, mais próspero e feliz, devem ser vistas com cuidado. Mas há exemplos que devemos seguir ou, então, compreender. Nas terras de S. Jorge, ilha açoreana, a conquista e o esforço humano mostram-nos a vitória perante a adversidade. Assim Um Bom Ano a sofrer com a coragem e sacrifício como tiveram as gentes daquela ilha comprida e alta.
As fajãns, línguas de terra que desabaram do alto, servem de morada e poiso. As rochas vulcanicas, a profundeza dos mares, tudo se utilizou par a sobrevivência. Um exemplo a ter em conta.

domingo, dezembro 09, 2012

De mala aviada

Ouvir e ver as notícias é coisa que surpreende. É claro que a surpresa já se torna habitual. Como classificar uma surpresa que já se experimentou? Mistério! Acontece então que ouvi há dias o nosso famoso Seguro, dito de seu nome António José (se não estou em erro). O que nos disse de surpresa o tonico? Simplesmente isto: estou preparado para ser governo (com estas ou outras palavras, mas o fim em vista será o mesmo).
Até agora não ouvi ou li nenhuma proposta de alternativa que tivesse apresentado e que fosse credível. Eu sou um cidadão que se considera de esquerda. Mas não me parece que a dita Esquerda possa querrer ser Governo sem uma Proposta alternativa credível e lógica. Exigir mais Tempo? Mais aberturas? Melhores juros? Como pode fazer destas afirmações uma Política de ação se quem tem o dinheiro e os que nele mandam não o permitem. Vamos dar porrada nos gajos se não aceitarem?
Perante este assalto aos nossos rendimentos, que trabalhámos para os ter, uma alternativa tem que ser consistente e ser para aplicação imediata. Não pode estar dependente de terceiros. Isso, de estar dependente de outros para um resultado, será para a nossa Seleção.
Guarda a mala e espera e aprende!

quinta-feira, novembro 22, 2012

Estamos com Gasparite aguda!

É assim mesmo. As receitas que nos são impostas, para o nosso repasto mensal e diário, ultrapassam o que seria esperado há uns tempos atrás. Retrocedendo a 2008 constato que já então visualizava um cenário bastante escuro para a nossa comum existência.
Agora continuo a estranhar a posição e afirmação do nosso mundo portugalense. O que nos importaria mais seria ouvir, ver e sentir medidas objetivas e concretas para ultrapassarmos o problema da dívida e seguirmos em frente, com certa "bonança" (ai os tempos da marinharia e dos slogans do Estado Novo).
Mas o que nos dizem e cantam são coisas não concretizáveis. Critica-se, defende-se, afirma-se, jura-se a pés juntos (viva a Inquisição) e não se diz nada de novo ou de satisfatório.
Gostaria de ouvir a quem faz oposição ao nosso primeiro - será que este sabe o que está a fazer? - apresentando soluções. No entanto o entanto é que falam e apresentam soluções irrealizáveis! Como vão proceder, se estiverem no Poder, para ultrapassar a fase crítica? Bem, o senhor do PS, o dito Seguro - pelo menos de nome - já aparece em S. Bento com um fato azul escuro e novo. Nunca o tinha visto com a dita fatiota. É para mostrar o quê?
Não falo sobre as medidas da CGTP, PCP e BE (sempre as mesmas e sempre o mesmo processo). Onde vão buscar o dinheiro que precisamos todos os dias? Continuo com o mesmo pensamento: o sindicalismo não pode ser ligado a organizações polític-partidárias. Veja-se o caso dos estivadores dos Portos (creio que de Lisboa, Setúbal e Aveiro). Fazem greve para exigir melhores condições. No entanto, entanto, têm melhores situações que todos os outros. E Viva O Regabofe.
Estamos no fim do Ciclo 25 de Abril: aquele em que se dá tudo, se têm todos os direitos. Agora há o retorno (palavra que me arrepia).
Vai uma foto: Gaivota voando sob o Céu Azul e eu debaixo dela.

segunda-feira, outubro 29, 2012

De Santarém à Pia do Urso!

Uma jornada e tanto! Não será assim tão longe, mas é uma mudança de horizontes e de espaços.
Aqui, nesta Almeirim ribatejana, as coisas são as mesmas. Talvez seja mais elucidativo referir que parecem mas não são. Há, ou melhor, houve, o lançamento de um livro. Não o meu: As Origens Benfica do Ribatejo. Este conheço-o bem. Fui eu que o escrevi. Depois de um trabalho intensivo de estudo e investigação. Mas outro. Enfim é para se dizer: A Ficção não é História.
Agora vamos a Santarém. A dita capital do Ribatejo. Que já não é porque o fragmentaram.
Na avidez de mais fundos comunitários desdobraram o distrito: a margem direita pretende à CCR de Coimbra. A margem esquerda à CCR de Évora.
Agora a cidade lá está. Com as suas ruas e praças. Depois a jornada à Pia do Urso. Junto a Fátima. Na serra com os seus encantos.
Vivendo um tempo de magreza - o nosso Orçamento leva-nos o que temos e não temos - desciar o olhar para a natureza que nos rodeia, ajuda a ganhar novas forças.




Agora a Pia do Urso. Aninhada na Serra, espera por quem a queira conhecer. Um dia de calma e Paz.





quarta-feira, setembro 26, 2012

A Ver o Mar em Peniche.

O mar traz calma. Sossego e novas formas para se entender o que sofremos. Estes dias amargos da fobia à Troika, que nos dá o dinheiro que precisamos. Estes dias de guerras de políticos pouco sabedores e muito faladores. Desconta-se, carrega-se nos impostos. Do estive lá, disse sim, mas não queria dizer isso!
Agora o mar. Peniche dos pescadores, dos "amigos de Peniche". Das gaivotas voadoras que circulam voando por todo o lado. Fui até lá. A razão era forte, a minha filha terminava a sua jornada marítima no Crioula. Enquanto esperava pela embarcadiça, demos umas voltas pela terra. Junto as imagens, apara ver e pensar. Sentir a azáfama das gentes, cheirar o mar.
Estamos todos a precisar de mar e de novos cheiros e novos voos.










domingo, setembro 09, 2012

Porque vamos Cantando e Rindo ?

Ouvi o nosso Primeiro! Atenção, o do Governo e não o da tropa que fizemos. À altura, na tropa, o primeiro era para nos dizer que o vencimento já estava a pagamento. Hoje o Primeiro é para nos dizer que continua a tirar o vencimento. Muitas são as razões. Gastámos (gastaram) muito, agora paga Zé-Povinho!
O que me surpreende é ouvir a nossa Oposição aos gritos. É contra, esfola-se o Povo, mais não! A pergunta que faço é a de saber qual a alternativa que têm para nos livrar disto! Não basta gritar, insultar ou combater. É preciso dizer o que fazer neste caso de aflição. Vão pedir mais tempo? A quem? à Troika? E eles estão de acordo? Vão aceitar? Se não, onde vão buscar a massa para o País?
Infelizmente temos um conjunto de políticos que só pensam em popularidade e em angariar votos. Sempre fizeram isso à custa do erário público, melhor, dos nossos impostos. Por aí fora, neste País do Mar, é ver placas a comemorar inaugurações. Inaugurado na presidência de Sua Exc.ª o Senhor Fulano de Tal. Há-as por todos os concelhos. Muitas das obras são faraónicas e sem grande impacto na satisfação de necessidades básicas. Fizeram-nas com o seu dinheiro para terem direito a placa comemorativa? É o que acontece em Inglaterra e nos EUA. Há placas a lembrar que fulano de tal doou uma obra, uma estátua, um banco para jardim. Até mesmo arranjos urbanísticos.Têm placa porque pagaram do seu bolso. Aqui não, a placa é paga por nós, o bolso infindável do erário público.
Aqui estamos em mais uma volta da nossa História. Haja qualidade e sabedoria para resolver o que nos amedronta!

terça-feira, agosto 21, 2012

Mar, Verde Mar!

Porque a cor verde significa Esperança. Que é coisa, sensação, desejo, aspiração, realidade que queremos. Aconteça o que tiver de acontecer, que isto de predizer o futuro é coisa que não me sugestiona.
Agora aqui, nas terras quentes do Algarve, em Altura das lindas praias, vou ouvindo e vendo o que nos chega. Parece que estamos noutro Espaço, mesmo com robôs marcianos em função. As notícias ligam-nos ao Mundo real. Por mais que nos afastemos ele está sempre ao nosso lado.
Há, ou houve, fogos. Sempre o mesmo. Não seria melhor preparar para responder às situações anuais? Sempre a mesma polémica. Mais meios, mais rapidez. Melhor desempenho. Talvez seja mais fácil interpretar tudo o que se houve como vontades de protagonismo!
Até o futebol é capaz de nos surpreender. Pela negativa. Um club da importância do Benfica de Lisboa não pode ter comportamentos altamente desviantes. A agressão ao árbitro em Dusseldorf foi uma violência inaceitável. Isto num jogo dito amigável.
Agora para Setembro já nos preparam para as doenças do Euro. A moeda que temos. É só ver e ler os cientistas da economia e da finança. Os que tudo fizeram para estarmos aqui agora são opinadores. Vão opinar para casa do c... mais velho!
Há sol e calor. A água está a convidar para um banho. Eu, que nasci junto ao mar, já não lhe noto tanta importância.
Agora lembrei-me da situação dos professores e do ensino. Não há lugares para todos. Muitos, com anos de trabalho, vão procurar outros sois e outras paragens. Fazendo uma retrospetiva a tudo o que fizeram à senhora Maria de Lurdes Rodrigues, até dá para considerar o cláasico: bem-feito. Não fosse a desgraça de muitos.
Para quando considerar que os Sindicatos são organizações de trabalhadores para defender os seus direitos e não organizações com interesses políticos de intervenção e subordinadas a nomenclaturas partidárias?
Haja esperança! Em quê não sei, mas que haja!

terça-feira, julho 24, 2012

Já estamos a arder?!

Os fogos estão por todo o lado. Aqui o sol aperta, o terreno aquece o fogo aparece! É que por vezes há gente que gosta de ver tudo a arder. Por terras ribatejanas, aqui em Almeirim, não há desse mal. Não sei a razão principal, mas parece porque todos têm a sua fazenda.
Há tempos tínhamos um célebre apaga-fogos. O rapaz, com problemas mentais, sentia prazer em ver os carros dos bombeiros a sair. Então ia lançar fogo a ervas em qualquer lado. Resolveram, na altura, o problema. Ficou a dar assistência ao quartel!
Mas por todo o lado - Algarve, Beiras e Madeira - há incêndios. Todos correm todos gritam. Não há espectáculo mais triste do que ver os moradores a chorar na terra queimada.
A Madeira ardeu. Depois das ocultações e esconderijos eis que se verifica que não têm os equipamentos necessários para a calamidade. Numa terra abrupta, montanhosa, difícil. Pouca preparação do pessoal. Para não arder tudo vai daqui - do Continente, dos colonialistas - o apoio para o combate aos fogos. Vai uma mangueirada de palmas para o inefável Jardim.
Agora o desvario dos professores. As novas normas para os agrupamentos e redução de horários com o aumento do número de alunos por turma e a reformulação dos currículos gera desemprego. Aqui del-Rei que matam a cotovia. Mas não protestam (estarão intimidados com o seu partido?). Arranjam uns quantos bloquistas desvairados para gritar na Assembleia da República. Mas só isso?
Então com a Sr.ª Maria de Lurdes vieram aos gritos para a rua. Fora com a Ministra! Eu votei PS mas já não voto! Tudo em marcha. E agora onde está a contestação?
Não me parece que seja com atitudes políticas sobre uma questão profissional, que resolvem o problema! A política é a política, o Sindicato é o Sindicato.

terça-feira, julho 17, 2012

O nosso Humanário!

Estamos todos num excelente Humanário! Talvez seja exagerado referir a palavra, ou adjetivo excelente". Mas é o que sugere o Mundo em que vivemos, depois da pegada humana melhor será Humanário.
Aqui vemos e sentimos quase tudo. Alunos do Secundário que querem fazer um movimento para acabar com os exames. Lindo! Professores que agora gritam: Acudam aqui delRei que nos querem despedir. Mas não foram capazes de dialogar com a Dona Maria de Lurdes. Vieram todos para a rua. Agora estão em casa?
O nosso Tribunal Constitucional declara inconstitucional (que nome tão grande e agora saboroso) os cortes dos subsídios de férias e Natal. Mas este ano não. Não percebi bem a alegação apresentada. Pareceu-me muito rebuscada e dar para muitas mais interpretações. O que vão fazer os nossos amigos da governança? Aí vem mais lenha, diriam os brasileiros.
Para a definiçção de Humanário nada mais sugestivo do que as imagens que escolhi.
Até logo humanístas!




segunda-feira, julho 09, 2012

Nós também somos bons!

A constante referência de que somos um país pequeno e sem futuro ou com um futuro remediado é coisa que não me entusiasma. Há que ter em conta o que de facto somos e o que se tem conseguido ao longo do tempo!
É certo que temos gastado demais em relação ao que ganhamos e temos (isto não é o meu caso pois gosto de administrar os meus bens com rigor). Toda a gente reclama com a dívida, agora que a têm de pagar mais depressa. Mas quando beneficiavam dos privilégios e das realizações que lhes traziam mais conforto, não reclamavam. Gente boa, boazinha da silva!?
Há duas semanas que cheguei da cidade de New York. A dos EUA. Aquela amálgama de prédios gigantescos espetados no chão da ilha de Manhatan!
Ali temos de tudo. A cidade e as suas ruas e avenidas, parques. Museus. Coleções. Enfim com o dinheiro que conseguiram, junto ao poder, trouxeram coisas de todo o lado.
Obras de arte, arrojadas realizações arquitectónicas. Tudo!
E nós? Será que podemos estabelecer algum grau de comparação? Tendo em conta o nosso tamanho?
Aqui, nesta Almeirim ribatejana, a família resolveu ir a Lisboa ao Oceanário. Comboio em Santarém. Descida na Gare do Oriente. E aí estamos nós no percurso para o dito Oceanário. Estive nesse espaço aquando da Lisboa 98. Expo98. Agora de novo a percorrer estes espaços verifico que não somos assim tão pequenos. As obras de arte estão ali, à vista desarmada para se utilizar! O espaço mantém a sua harmonia e traz-nos a sensação de grandiosidade!
É um bom espaço urbano para se comparar com a grande maçã! Nas devidas proporções, óbvio!
As imagens, porque de ver é que se constrói a realidade, mostram a vontade que houve em querer ser grande e igual aos outros. Pois claro que custou muito dinheiro.
Agora querem vender o Pavilhão Atlântico por 20 milhões? Fartai vilanagem!









quinta-feira, junho 21, 2012

De Novo em Casa!

Cá estamos de volta à nossa "tirinha" europeia. Já era tempo de partida! Ficaram saudades... vieram saudades. A família de cá estava à espera e chegámos a Almeirim. Bem! Ao pequeno almoço, que tomámos aqui na cidade da Lezíria - chegámos a Lisboa às 6 da matina - tinha uma informação. Riscaram-me o carro! Tudo bem quando acaba bem - fizeram o Marão sem um acidente!
Já em casa tinha uma informação! Aliás, tocou o telefone. O Jornal organizava um debate: Almeirim: Ontem vila ... Hoje cidade. Estava convidado para ser um dos oradores. Acontece-nos cada coisa. Lá fui e não correu mal.
Mas o engraçado da volta a casa foi o problema do "morcego"! Já me tinha entrado uma andorinha pela janela quando morava no apartamento. Agora um morcego? Esta novidade fala-nos da Natureza e da sua proteção. Vamos todos Salvar o Planeta! Bem o Planeta não, Almeirim e os seus morcegos.
Estava eu a ver o registo de emails quando a minha menina grita. Vem cá acima depressa! Depressa. Aí vou eu. Aconteceu-lhe alguma coisa? Caiu? Deu-lhe um amok? O que foi? Chego lá acima ao quarto!
Está aqui um pássaro! No quarto? Como é? Não sei eu vi aqui! Como não vi nada, considerei que se tinha escondido num armário ou debaixo da cama. Como estou a escrever no pc já venho apanhar o pássaro!
Qual herói com as calmas todas. Desço. Mas de novo o grito: Está agora no corredor! Que coisa é esta? É um bicho esquisito. Volto a subir (da primeira vez ia caindo nas escadas tal a pressa).
Chego à zona de impacto. No corredor, atrapalhado e a tremer um pequeno morcego!
Olha! É um morcego!
Fui buscar uma toalha, cobri o animal e lancei-o pela janela. Lá foi a voar o comedor de insectos.
Confirma-se. Estamos mesmo em casa.

segunda-feira, junho 18, 2012

Bye, Bye New York



Adeus! Até à próxima! Se é que isso poderá vir a acontecer. Depois destas quatro semanas eis que nos surge o tempo de partir.
A cidade e as suas ruas ladeadas de grandes edifícios. Gigantescos! Atravessam a terra e o céu. Nós estamos aqui! Chegámos e dominámos! É o que parecem dizer.
Fica-nos a gente nas ruas. Os corredores. Melhor: os e as atletas em corrida. Que percorrem constantemente o Park e as Avenidas e Ruas! Os cães? Tantos cães que há em Nova Iorque! Parece que há uma necessidades pessoal de afirmação. Ser igual ou ser mais que os outros? O certo é que por todo o espaço urbano se vê gente com cães. E o seu saquinho de plástico para apanhar a caquita. Pois é preciso deixar o espaço limpo.
Os seus Museus e coleções! Tantas que são. Considero como uma grande realização as famílias poderosas e endinheiradas (que tanto) deixarem as suas Fundações e Coleções para bem da cidade e usufruto dos seus habitantes.
Mas vamos de partida (parece que estou a ouvir o Fausto). Mais enriquecidos na nossa capaciade de entender a sociedade e a capacidade de ligação das suas gentes!



sábado, junho 16, 2012

Conhecer e aprender!

É sempre uma nova conquista do conhecimento sobre o mundo que nos envolve. A cada volta que damos (ou somos forçados a dar) conseguimos uma nova forma de ver o que nos rodeia. Há quem diga (ou possa dizer) que o nosso mundo é feito de pequenas aquisições. Que se juntam. Reunem.
Como escrevi no texto anterior ler é um bom processo de conhecimento. Pelo menos não se é iletrado - ou não se padece da sindrome de iliteracia (dirão outros).
A obra "O Amante do Vulcão" de Susan Sontag. Que terminei de ler. É uma revelação! Depois de um trabalho de pesquisa e investigação a autora brinda-nos com a realidade romanceada. Rebuscando no tempo, limpando o pó e as cinzas à memória, traz-nos os heróis de Republica de Roma - de 1779 - e da ação devastadora e criminosa do célebre almirante Nelson (o inglês, pois claro!). A entrega dos republicanos à chusma do rei de Nápoles foi um processo nelsoniano criminoso.
Não posso deixar de referir Leonor da Fonseca Pimental. Já tinha conhecimento da sua ação em Nápoles. Sontag dá-nos a dimensão correta da sua fugura e do seu amor à Liberdade.

Na cidade americana mais famosa - esta new iork - também se fazem provas de rua (ou de Park). Na quinta - dia 14 - houve grande ajuntamento. Pelo que se soube cerca de 5.000 pessoas representando 300 empresas. Uma prova de competição saudável. Achei engraçado. Em Almeirim há os 20Km. Mas isto é diferente.
De diferenças vivemos nós. E continuamos a viver.





quarta-feira, junho 13, 2012

Romances de hoje!

Ler continua a ser um exercício de treino e formação individual! À medida que desfolhamos cada página do livro que nos acompanha verificamos que há um constante enriquecimento: da nosssa memória, da nossa capacidade de entender e da vivência de histórias que, por vezes, nos parecem familiares!
J.E. Agualusa é um dos escritores da atualidade linguística portuguesa. Sendo angolano transporta consigo as nuances africanas da alma de Angola. O seu livro "Barroco Tropical" transporta-nos à vida de Angola num tempo já de afirmação nacional - para 2020 - mas com os tiques da pós-independência! A língua portuguesa não é já propriedade deste ou daquele país ou povo! Ela conseguiu o feito extraordinário de se aclimatar aos povos que a usam. Em cada latitude há termos e sensibilidades que lhe acrescentam uma riqueza notável quer no léxico, na semântica e - expressivamente - na fonia.
A significação de lusofonia atravessa os mares, os continentes e os povos.
Como faz bem ler aconselho o Barroco Tropical.
Já em contrapartida estou agora com "O Amante do Vulcão" de Susan Sontag. A escritora é norte-americana. Como tal utiliza a língua inglesa. As suas expressões não minimizam o idioma da velha Albion. A sua história - romance - situa-nos no Século XVIII. Em Nápoles. Seguindo o seu discurso romanesco - que se apoia em pesquisas sobre a època e as personagens - conseguimos perceber muito do que foi a penetração inglesa no Mediterrâneo e - já agora interessante - no processo como conseguiram tantos materias arqueológicos sobre as civilizações dessa area. É um trabalho que vale a pena conhecer.
Ainda para o conhecimento e para nossa comum reflexão fiquei informado sobre as novas medidas da FCT - Fundação para a Ciência e Tecnologia (é o que conheço) - destinadas aos estudantes de doutoramento ou pd (leia-se pós-doc.)
O valor a atribuir aos candidatos, em propinas a pagar nas Universidades estrangeiras, desce 60% - de 12.500 para 5.000 €. A medida aplica-se às novas candidaturas e às antigas que forem repetidas. O apoio para as deslocações em serviço de investigação também desce. Na prática a partir de agora só os filhos de pai rico (ou mãe) é que podem fazer doutoramentos no estrangeiro. Mas por alegoria ou caricatura o nosso Ministro da Educação - que está hoje em Luanda - faz a apologia dos doutoramentos em Portugal: somos bons nessa área, os nossos doutoramentos são reconhecidos e de grande rigor. Alvíssaras especiais. Nada de sair, tudo para vir!

segunda-feira, junho 11, 2012

Coisas que Acontecem!

Há sempre uma surpresa em cada lugar que visitamos. Às vezes nem é preciso visitar, basta sairmos do normal rotineiro. Este Domingo fomos à Missa. A Católica, pois claro!
Não sou habitual frequentador da cerimónia religiosa domingueira, mas como a minha mulher ia, também fui! Procurei sentar-me perto da porta de saída. Resulta sempre quando há incómodo ou pretendemos escapar ao atropelo da saída.
Estava eu entretido a ouvir quando alguém me fala. Uma senhora, de origem asiática, fala comigo. Percebi! Queria que a acompanhasse no ofertório. Tinha para me entregar uma grande pá com um cesto retangular na ponta (fez-me lembrar a pá do forno) e eu devia estendê-la aos paroquianos. Tentei eximir-me do cerimonial: não sou de cá, estou de visita, não falo bem inglês. Não faz mal, acompanha-me. Responde ela. Lá fui. Primeiro os dois, parados ao fundo da igreja. Eu de pá na mão, muito direito, não fosse escapar-me o objeto recolhedor. Chegou o momento de avançar. Fez-me sinal. Lá fiz a coleta, fila a fila fui passando a pá e recolhendo as massas da malta presente.
Não estava à espera desta intervenção! Mas foi mais uma experiência sobre a vida na grande cidade.
Aqui as informações e novidades surgem sempre. Agora o que me surpreendeu foi saber o número de suicídios de soldados norte-americanos que prestaram serviço na guerra do Afeganistão. De Janeiro até agora mais de cento e cinquenta, o que prefaz a quantidae de mais de um suicídio por dia. As condições desta guerra são muito complicadas. A atenção que se deve ter no terreno. O risco das emboscadas. A insegurança total em qualquer lugar.Mas tudo isso não chega. Explicar esta catástrofe militar (há mais mortes por suicídio do que por ação do inimigo) é uma urgência para o país. É muito mau. Apetece perguntar que treino é dado? Como tratam os soldados? Os recrutas como são treinados?
Quem vai para a guerra e se mata a si próprio deixa uma mensagem pesada, carregada de significados.
Continuemos pela cidade. Observando, registando as mudanças de olhar!







sábado, junho 09, 2012

Pictures and Exhibition!

Pois é. A figura e a exibição. Poderemos nós, simples mortais, construir uma figura sem pensar ou desejar a sua exibição? Figuras há muitas, mas mais há exibições. Estou a lembrar-me da frase "Seu palerma! Chapéus há muitos!" Dita por Vasco Santana, actor português do Século passado.
Li as reclamações contra o Jornal da Madeira. Pertenceu à diocese e agora é detido em mais de 90% pelo famoso governo do Sr. Jardim. É distribuido gratuitamente nas igrejas. Há guerra declarada. Só difunde novidades governamentais; os outros - os mais figurantes - nada, zero!
A nossa Democracia está a admitir uma incongruêcia. Precisamos de um S. Jorge, de lança em riste, a galope, para destruir o Dragão!
Já parece doentio escrever e tratar do mesmo. É que isto preocupa!
Agora aqui nesta city a vida corre um correr constante. A gigantesca selva urbana protege as gentes que nela circulam. Todos os caminhos vão para o Central Park.
Para mais uma exhibition aí vão umas pictures. Em cada pixel há uma informação. Exige uma leitura. O interessante dela é que é livre! Como o vento ou como a chuva. A opção é de cada um!







quinta-feira, junho 07, 2012

Poderes Ocultos!?

Vão e voltam as notícias. Agora há a questão de ocultar. O verbo significa esconder, não mostrar, tirar da vista e do conhecimento. É o que sabemos da dívida da Madeira. Portuguese Regional Power. Muito fixe este nome. O Eurostat - mecanismo de estatística da UE - vem a dizer que a Região A. da Madeira deve ser severamene punida pela ocultação da dívida. Responde o inefável Jardim: vamos lutar contra os Poderes Ocultos que querem mandar em Portugal!? Parece que foi mesmo assim. Mas então onde está o ocultismo? Há gente que o pratica, ao Ocultismo, adivinhação, querer saber o que os outros não sabem.
Ainda temos a nossa Seleção. A de Futebol. Chovem cobras e lagartos sobre a equipa. Será que estão com o desejo de ajuste de contas por não terem sido convidados para a dirigir? Ou porque tiveram de ser postos fora da carroça? Vamos ver o que podem conseguir. Os adversários são importantes. Mas os desafios sabem melhor quando o valor do adversário sobe!
Há projetos para emprego dos jovens. Umas migalhas inventadas à pressa. Tenho para mim que este é o nosso maior problema! A juventude significa ousadia, desejo de vencer, sempre a vontade de subir às montanhas. Nunca tivemos - como País - tantos jovens com formação superior. Parece que vai servir para servir outros países. Emigrar é desviar a força humana para outras regiões. Quem estiver informado sobre esta movimentação portuguesa sabe também que representa um valor acrescentado para esses países. Trabalhamos e pagamos impostos para os outros terem o resultado: a nossa força de trabalho culta e inteligente.
Na Grécia houve porrada na TV. Ali a confusão atingiu um ponto sem retorno. Será? Espero que não. Hoje não estamos no tempo das confrontações políticas de esquerda e direita ou de ultras. O mundo já mudou e a guerra das sociedades tem que se fazer a um outro nível. A reforma social tem que ser feita através de um maior aprofundamento dos direitos de cada um. Mas não se pode excluir o todo e o seu conjunto. O Mundo - como já referia M. Macluhan - é global. Acabei de ler a obra de Henry David Thoreau: A Desobediência Civil. O autor - do Século XIX e norte-americano - introduz um conceito ilegal e anti-humano: a Escravatura, para a partir daí considerar que as Leis que a defendem são iníquas. Também o seu texto em defesa de Jonh Brown merece um reflexão especial.
As dificuldades de hoje entroncam em princípios e comportamentos, que embora reconhecidos em leis, não se podem aceitar. A liberalização dos mercados financeiros trouxe um monstro. A questão não é entre esquerda e direita, é entre todos para regular os mercados financeiros no sentido da equidade.
Mesmo aqui, nos EUA, quando compro algum equipamento aparece o fatídico Made in China. E agora?
Onde estão as igualdades legislativas e sociais?

quarta-feira, junho 06, 2012

Flores para Androulla Vassiliou!

A senhora Comissária da UE para a Cultura, Educação e Juventude esteve em Portugal. É de destacar a entrevista que deu ao jornal O Público. Aí refere que a Cultura é uma parte menosprezada pelos políticos, principalmente em tempos de crise. Na referência às críticas aos países do Sul, principalmente aos gregos: "vendam o Partenon", refere que este monumento, o Partenon, não é só dos gregos, pertence a todos. Genial! Estou a lembrar-me dos frisos que estão em Londres e que foram para lá levados no Século XIX!
Esta obra monumental, o Partenon de Atenas, como afirma a Comissária Europeia, faz parte de uma herança comum e de um passado partilhado por todos. Isso é que é falar. Espero que não a mandem embora por isso!
Ao que se refere conseguiu 1.8 mil milhões de euros para o Orçamento da Cultura. Isto para funcionar nos anos de 2014 a 2020 (afinal não parece assim tanto). Há que privilegiar os países do Sul - Itália e Grécia - nos apoios ao restauro de monumentos. É onde os há em maior quantidade!
O que li deixou-me entusiasmado: a Cultura é um motor do Desenvolvimento Económico. 40% do Turismo mundial é cultural, e a Europa é a região em que aparece em primeiro plano. Eureca! Palmas para a descoberta! Há muito que tenho - em conjunto com o grupo da Associação do Património - defendido isso mesmo! Mas nada! Os nossos políticos locais, que tudo sabem e tudo modernizam, deviam ler e aprender o que disse a senhora Comissária.
A iniciativa da UE - Cultura - Heritage Label - veio para dar importância ao Património.
Está-me a parecer que devemos arranjar um projeto: daqueles de dar que falar. Para Almeirim, margem esquerda do Tejo - Near Santarém. Mais precisamente - e para já - para os moinhos da Ribeira de Muge. Já existiam no Século XV. Permitiram o aproveitamento das terras e da produção cerealífera da região. Tiveram um papel importante no desenvolvimento local e regional. Hoje estão abandonados. Transportam consigo uma importante herança!
No meio do bulício das palavras. A seguir aos cruzamentos de importância das gentes do poder. Aí para a paragem 2013, pode ser que haja novidades!
Hoje há Sol. Ao que parece há a conjugação de Venus, terra e o Sol. É o dia do Desembarque na Normandia por parte das forças aliadas.
Também ao que me parece amanhã vai ser dia 7, de Junho. Ora viva o Sol vai lá estar à nossa espera!

segunda-feira, junho 04, 2012

Street Fair & Others!

Uma das marcas urbanas está na realização de eventos públicos. Deles destacamos a Feira. Essa criação medieval que orginou o aparecimento da maioria das cidades!
Aqui pelas terras do tio sam também se realizam. Nova Iorque, NY, na 3.ª Avenida, em todo o seu percurso. Mais precisamente no dia 2 de Junho, Sábado. Toda a Avenida estava ocupada com as famosas "barraquinhas de comes e bebes" de vendas de óculos, roupas e bijutarias. Num corredor imenso circulava gente. Parava gente, voltava a andar e comprava e comia!
O mesmo de qualquer feira urbana no nosso País, das que agora surgem em dias comemorativos e de festas.
Há gente que circula com o seu próprio feeling! Há fotógrafos, cantores e músicos, há balões mas não vi marchas.

Da distância, do outro lado do mar, as notícias não são tão calmas! Tudo é contradição, reclamação, protesto! A Madeira, a famosa das bananas, onde a oposição se junta para fazer contestação à maioria que não lhes dá madeiro nem cavaco. Fazem um acordo para concertar iniciativas. Mas não pode ser no salão do Parlamento que lhes é negado! Ora essa! aquele "Salão Nobre" é para cerimónias oficiais e não para partidárias. O quê?! O que é um Parlamento - ou Assembleia Regional?
No Canadá a greve dos estudantes vai longa. Não querem o aumento das propinas! A Juventude está com problemas! Por todo o lado há contestação. Em Lisboa os Okupas invadem o gabinete da vereadora. Foram expulsos de um espaço municipal que tinham ocupado. Ilegalmente. É claro que um dos objetivos deste movimento está na ocupação de espaços devolutos para os devolver à utilização e à Comunidade. Mas também são adeptos da chamada democracia direta.
Boas razões das quais já ouvimos e aprendemos o suficiente. As ditaduras mais ferozes do Século XX - e que as há ainda neste 21 - começaram assim.
Hoje está a chover o que complica a vida de quem quer dar uma volta urbana! Só por dar. Para ver e sentir os espaços.