terça-feira, abril 15, 2008

Vamos à Madeira

Mais uma questão levantada pelo senhor da Madeira. Já tinhamos ouvido e lido as palavras do Presidente da Assembleia da República, Jaime Gama: havia que se considerar o papel democrático dos governos de Jardim - a Madeira apresentava e apresenta níveis de desenvolvimento e de qualidade de vida que estão nos primeiros lugares da tabela nacional. O estudo sobre os tempos de antena na Televisão do estado vieram dar uma percentagem de 69 % de tempo para o Governo e o partido do poder, nos Açores. Na Madeira essa percentagem atinge os 51%. Onde está o deficit democrático? Agora a visita presidencial trouxe outro problema. Jardim falou em não se realizar qualquer cerimónia na Assembleia Regional. O Presidente da República está na Madeira de visita oficial. As vozes dos habituais críticos fazem-se ouvir. Mas o que queriam? Anular a visita do Presidente da República à Região da Madeira? E depois? Erradicar o Governo Regional? Parece-me que há muita falta de bom-senso.

Afinal estava certo!

Há dias escrevi sobre o "acordo" dos sindicatos de professores com o Ministério da Educação. Tudo parecia que ia voltar ao relacionamento normal. Não é verdade. Como estava à espera há os que dizem não. Agora vemos surgir uns quantos professores a criticarem os sindicatos, dizendo que eles não representam ninguém e que cederam no que não se deveria nem era para ceder. Verifica-se que a grande manifestação não teve a organização dos sindicatos. Há assim um descontentamento que assenta em vários motivos: tempo de serviço e horário das escolas, tempo e idade para a posentação, escalões da carreira e a avaliação. Querem mudar tudo, ou melhor, voltar ao que era dantes. Sem qualquer acrescentamento pode-se dizer que o tempo já é outro e que agora as coisas da carreira são também outras.

sábado, abril 12, 2008

Ora devolvam lá a "massa"

Agora é que se viu que a Caixa Nacional de Pensões descontou durante os quatorze meses a ADSE aos aposentados. No activo o desconto é sobre os doze meses. Não sabia disso porque não nos mandam mensalmente a informação dos pagamentos feitos. Apenas sabemos o que é depositado. Ainda bem que se reclamou sobre o assunto. Já agora creio ser importante que possamos receber a informação mensal dos pagamentos e dos descontos efectuados. O aumento do imposto que me fizeram, desde o ano passado, deve dar para pagar o papel.

Sai Champanhe.

Há acordo? Talvez seja entendimento? Não se sabe ao certo. Na educação parece terem encontrado uma "plataforma" de "perco menos e tu perdes também"! Aconteceu o que estava a prever: nenhuma das partes veio a radicalizar ainda mais o seu discurso. Enfim, vamos aguardar mas não acredito que se chegue a uma conclusão positiva. Isto é do género: eu quero, tu vais querer ele não quer.

E a novela continua

Mais uma leitura de jornal regional e mais uma notícia sobre os nossos autarcas. Mais um episódio desta nova novela entre os elementos desavindos na edilidade. Há conflitos que se tornam insanáveis. Este é um deles. Já não interessa perguntar sobre as razões e desrazões. Agora o que me parece é que se torna necessário um ponto final. Nestas guerras "de não alecrim e sem manjerona" não é possível encontrar coisas ou razões positivas.

sábado, abril 05, 2008

Almeirim city - parte 2

Bastou estar fora uns dias para saber novidades. No último número do jornal da terra"O Almeirinense" vem a notícia: na reunião pública da Câmara o vereador que já foi vice-presidente pede uma auditoria externa à Câmara. As palavras são as do costume, com insânia quanto baste. Não consigo perceber esta nova modalidades de reuniões públicas e de apresentação de insultos, ameaças, injúrias. É como diz a vizinha "lavagem de roupa ..." Tanta coisa para fazer e tanto tempo e saber desperdiçados!