sexta-feira, janeiro 23, 2009

Participar na Comunidade

Como Presidente do Rotary Club de Almeirim fiz entrega de um conjunto de livros para a Escola do 1º Ciclo de Foros de Benfica. O Rotary, sob proposta que tive a oportunidade de apresentar, deliberou apadrinhar esta Escola, procurando fornecer materiais que possam melhorar a aprendizagem e a vida social dos seus alunos.
Assim fomos adquirindo e solicitando ofertas de livros e brinquedos que foram já entregues. As fotos mostram a cerimónia que se realizou em conjunto com a da Escola e da CMA, com a entrega dos Magalhães.
Foi um dia muito positivo. A abertura das bibliotecas escolares de Benfica, Cortiçois e Foros, acompanhada das ofertas que se fizeram, trouxe um momento de surpresa e felicidade para os estudantes, professores e pais.
A Escola de hoje é muito diferente da minha. Os tempos são outros, os equipamentos e as disponibiliades também.
Seria bom que todos entendessem os verdadeiros desafios que a Educação apresenta.
A alegria estampada no rosto das crianças que receberam os computadores e os livros é uma obrigação para todos nós.

E já lá vai mais uma!

Hoje voltou-se de novo ao Parlamento. Houve mais uma votação sobre a Avaliação de Professores. Com esta são três, ou mais, as tentativas feitas pela Oposição Parlamentar para anular a Lei da Avaliação. Continuo sem perceber porque razão se está contra o facto de se ser avaliado. As explicações do contra dizem que esta e esta não, querem uma que seja Avaliação. Qual? A avaliação de uma actividade profissional é um bem que revigora a profissão e permite novos processos e métodos de trabalho. Quando ouço profissionais da educação dizerem que não sabem avaliar colegas fico estupefacto. Então o que fazem todos os dias? É só avaliar crianças? Avaliar é um acto geral que implica técnicas, processos e métodos próprios, que não são exclusivos de um determinado escalão etário. Eles adpatam-se às pessoas a que são dirigidos e aí, nessa adpatação aplicam-se a cada uma das entidades a ela sujeitas. Não há uma avaliação para adultos e uma outra, diferenciada ou exclusiva, para jovens. A avaliação obdece a objectivos apropriados e adaptados ao público a que se dirige. Quem avalia um jovem também avalia um adulto. Agora para além da contestação, o que me parece ser um direito, há a classificação dos outros que não estão no mesmo ritmo. Isso é que já não é admíssivel. Então não sabem avaliar ou estão contra e avaliam quem não está de acordo? As pressões que se têm realizado fazem lembrar os processos tenebrosos do tempo da "outra senhora".

quarta-feira, janeiro 14, 2009

Je suis Mac Tramé

As notícias que recebemos continuam negrosas. O camarada presidente das américas aceita telefonemas da zona de guerra e cumpre. Bonito. A nossa situação económica não é linda. Melhor. Será que ainda não se entende que cada um tem que fazer o que lhe compete? Continuamos a atirar com as culpas para o vizinho e a esperar que outros façam o nosso trabalho. Lembro-me - ainda sou desse tempo -da frase de tomada de posse do então presidente JFK "não perguntem o que a américa pode fazer por vós, mas sim o que vocês podem fazer pela américa". E vai tudo com letra pequena. As escolas, no nosso país, estão na mesma. Ninguém quer ser avaliado. Ora bem e como vai ser? Os textos que tenho lido, as explicações e justificações não me elucidaram. Nunca tinha lido ou ouvido tanta manifestação de um conservadorismo pernicioso. O Mundo não pára. As coisas novas já estão aí.

A Lezíria, o Cavalo e o Touro

Abriu ao público, na cidade de Almeirim, mais uma Exposição da Associação de Defesa do Património Histórico e Cultural do Concelho. Desta vez optámos por referir a importância que a Lezíria e os animais que, por excelência, nela se criaram e criam, tiveram na vida das populações locais e no desenvolvimento da região. Esta Expo está aberta a partir de 10/01 e termina a 14/02, na Galeria Municipal. O que pretendemos com esta amostra é previlegiar o contacto entre os campos, o cavalo e o touro, ligando-os aos Homens que os utilizam e com eles realizam extraordinárias obras de "arte". Este ciclo, que inaugurámos na Associação já lá vão 7 anos, é uma aposta na divulgação de Temas da Vida das Pessoas, de referências à Cultura e Tradição Locais. Contámos com a colaboração pronta e simpática do Forcado João Simões, do Cavaleiro António Ribeiro Telles, da Senhora D.ª Maria José Gabirra, da casa do Sr. Engenheiro Rui Gonçalves e da Reserva Natural do Cavalo do Sorraia, em Alpiarça. Ao longo destes anos fomos ganhando experiências importantes e, também, mantivémos uma relação com o nosso público - as Pessoas - que é de manter e alargar. Sem qualquer desprimor, tivémos a oportunidade - durante a sessão de abertura - de solicitar aos nossos autarcas que pensem a sério na compra da adega sita na Rua das Faias - que ainda tem uma destilaria de aguardente em bom estado - para aí se instalar um verdadeiro Museu, repositório urgente e necessário, para a Cultura, o Conhecimento e o Desenvolvimento. Amem

segunda-feira, janeiro 12, 2009

Ano Novo - Novas Perspectivas?

Volto ao espaço netial. Quero fazer uma promessa pessoal: manter em actualidade a minha expressão. Talves seja este o "meu secreto secretário".
Este Ano não surgiu do nada. Não trouxe novas formas de entender o Mundo e nós próprios. É a continuação do que já foi, aliás tudo é continuação.
Estou estupefacto com a faixa de Gaza. Embora tenhamos problemas com a Crise Financeira e Económica, embora haja recessão, o certo é que ver de novo o massacre, a morte e a matança como formas de resolver problemas, não faz parte do meu imaginário cristão e civilizacional.
Uns, o Hamas, lançam uns tubinhos que matam muito pouco ou quase nada. Perante outros, Israelitas, isto é mau. Vai daí lançam aviões bombardeiros, helicópteros, navios, blindados. São Foguetões, são misseis, são bombas. Afinal quem é Terrorista? Está em causa a classificação.
Vejo as imagens de espaços urbanos destruídos por bombardeamentos, vejo mortos, crianças que são abatidas.
E do outro lado nada. Só a frase "árabe bom é árabe morto".
Venham mais 1000 anos e - se estivermos cá - veremos o mesmo, talvez ao contrário.