sábado, abril 30, 2011

Avaliação e desempenho profissional!

Agora o que já se sabia. O tribunal Constitucional anulou a suspensão da Avliação de Professores, decidida pela A.R. quando já estavam de partida.Já escrevi que a Avaliação de trabalho, para verdadeiros profissionais, é uma exigência que não se pode ignorar, ou, então, impedir que exista. A votação da "Santa Aliança", que pretendia a nulação da dita Avaliação, que já estava em marcha e que procurava distinguir o trabalho sério da simulação, tudo isto, foi feito com espírito de arrogância, rancor e cálculo político. Mas o que me surpreende é o facto de os deputados da A.R. não saberem o que fazem e, ainda pior, não conhecerem os limites do Poder que exercem. Sem Avaliação não há qualidade no trabalho qe se faz. Não há respeito pelo mérito de cada um. Pior será uma Avaliação feita pelos avaliados. Seria bom que, por exemplo, o treinador da equipa 1 fosse para o jogo com as suas regras e exigências! Há que se tirar o oportunismo político da Carreira Docente.

terça-feira, abril 19, 2011

Não Vou! Não Negoceio!

Acabo de ouvir e ver a posição de dois Partidos que se reclamam de esquerda: Não vão reunir com os senhores do FMI e da CE e do BCE. Mas que novidade. Quando alguém vem à nossa casa para nos ajudar ou tentar explicar qualquer coisa é de bom tom receber e ouvir. Não se recusa ou despreza. Enfim. Mas então? vão continuar a receber os vencimentos das funções políticas? com o dinheiro que eles vão emprestar? Ou não? Não me agrada o FMI e companhia. Mas recebemos os apoios da CE para a integração e desenvolvimento. O nosso modelo de base, surgido após o 25 de Abril, que consubstancia o Estado Social, está falido. O Estado não é a salvação. Há que repartir e tornar a dar. Esperemos mais consenso em torno das necessidades nacionais e não dos interesses ideológicos. A Utopia deve existir, mas é, e sempre será, Utopia.

domingo, abril 10, 2011

Novidades da Primavera

Já começou o tempo novo da Primavera. Agora 2011 fica conhecido como o ano da Repetição. Aí está o FMI e mais a CE e mais o BCE. É um conjunto de visitas que dispensava. Procuram-se bodes espiatórios quando todos o somos. Queremos o melhor, reclamamos mais e fazemos o pior. Aqui, no meu quintal, as flores apareceram. É tempo de Primavera. Há mais Sol. O ar está mais quente. O céu azul está limpo. Claro, passam aviões que deixam a sua marca. Para onde vão? Neste novo tempo, repetição constante dos amanhãs a virem, é chegado o momento de se pensar em melhores dias. A Esperança do que virá não deve ser esquecida. Com as dúvidas da ordem. Aí vão as flores do meu descanço.

sábado, abril 02, 2011

Geração À Rasca!

Já tive oportunidade de assinalar a minha opinião sobre esta designação escolhida para a juventude de hoje. É claro que há razões para se concordar com ela assim como as há para a não concordância. As dificuldades aguçam o engenho, é o que se costuma dizer. Só que temos de aceitar que as dficuldades da juventude de hoje são mais especializadas e, por isso mesmo, mais dificeis de ultrapassar. O facto desta juventude ter como formação o Curso Universitário, muitos com especializações diversas, acrescenta valor às dificuldades e às reivindicações. O que me parece é que se está a criar uma forma de contestação que leva à negação das realidades sociais e políticas, ao mesmo tempo que se pretende entrar nelas. O célebre Coelho da Madeira, agora, já aparece a oferecer o Partido dele para servir "O Movimento" ? Agora já é Movimento. A pretensão de se apresentar na AR um pedido legislativo sobre a situação dos recibos verdes parece-me legítima. Mas o que leio é um conjunto de conclusões, de gente de fora e que se pretende comentadora eficaz, que aparece a rejeitar as organizações Políticas e a classificá-las como nocivas. Foi isso o que disseram os grandes ditadores do Século XX: Estaline, Mao, Hitler, Enver Hoxa, Castro e o nosso Salazar. Sim, nosso porque também tivemos direito à receita das reivindicações (com a 1.ª república). À medida que vamos envelhecendo - nos, os pais da geração à rasca - vamos criando maiores distâncias em relação à juventude e aos seus anseios e esperanças. Esse é que é o problema. A juventude atual é a nossa continuação, das nossas esperanças e dos nossos desejos de um mundo melhor. Separando o trigo do joio acrescento que é necessário permitir à juventude o lugar e os direitos que lhes competem.