quinta-feira, maio 23, 2013

Portugal - Guerra aberta aos pensionistas!

Pois está mesmo a ver-se e a sentir-se. Há uma tentativa aberta e não disfarçada de se tapar o sol com a peneira. O Portas - lembram-se do dito eleitoral: "passos de coelho e portas a bater?" - que vem a dizer e proclamar que tem uma linha vermelha. Ele o homem do azul centrista a classificar-se de vermelho? A sua guerra contra a chamada tsu dos pensionistas não é mais do que um disfarce para o ataque total aos pensionistas do Estado. Aí é que está a ação mais devastadora possível para o rendimento de quem realizou uma atividade profissional no Estado (o português, pois claro). A chamada convergência das pensões do público com o privado não é para beneficiar o privado mas sim para destruir o rendimento dos que serviram no público.
Há que se esclarecer que no serviço público as categorias profissionais funcionavam e funcionam sem alterações de anos ou tempos. Há um escalão que corresponde a um vencimento, que progridem ao longo da carreira. Assim não há e não houve anos de maior ou menor rendimento, consoante a carreira e a entidade a que se prestou serviço. O cálculo da pensão foi sobre esses montantes auferidos ao longo da carreira contributiva. Agora falar em igualdade para impor a "convergência" é introduzir nas regras de conduta obrigatória entre entidade patronal e entidade laboral, um discurso que nunca existiu. E dizem que é com buscas para trás - retroatividade. Como?
Há no horizonte fumos negros e castanhos. Também podem colocar uns amarelos e vermelhos. Os tambores da guerra parecem ouvir-se no negrume da insensatez.

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