sábado, março 16, 2013

Nestes dias e nestas noites!

Há títulos para tudo. É só pensar neles e procurar uma ou mais palavras que exprimam o desejo de comunicar! Não será o caso do "nosso" P. Coelho, que quase não acerta uma. Mas lá vai. Fomos a Tomar.
A cidade do Nabão. O rio ia cheio. Mas o barco não anda, lá diz a canção.
Os espaços são os mesmos. As alterações urbanos são poucos. Isto tendo por referência os mais de dez anos em que lá não aparecia.
Os centros de interesse continuam a atrair gente. O Convento de Cristo, sempre à espera de uma intervenção mais cuidada e rejuvenescedora, as Igrejas e a sinagoga.
Deambulámos pelas ruas. Pouco movimento, uma luz cinzenta, talvez acastanhada ilumina os espaços. De vez em quando uma praça que se abre. Meia dúzia de gente de idade avançada pelos bancos. Olham e ali estão.
Está frio porque é inverno e o vento sopra do sítio costumeiro "de Espanha nem bom vento nem bom casamento".
Uma visita de enriquecimento e de novos horizontes.
A janela do Convento de Cristo merece um destaque especial. É uma obra escultórica de significados múltiplos. Só quem conheceu novos mundos e novos horizontes podia ter criado aquela profusão de sinais.
Olha-se para ver e compreender. A pergunta final é sempre a mesma: quem criou estas obras, quem percorreu as sete partidas do mundo, quem trouxe conhecimentos e riquezas novas, estes quems todos como é que chegaram ao nosso hoje com esta performance?

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