segunda-feira, junho 09, 2008

Já de chegada

Estação do Metro
Tudo é rápido. Depois de uns dias de visita eis que somos chegados à velha Almeirim. É mais velha como localidade que NY.
Agora é tempo de lembrar os dias passados na descoberta da cidade mais cidade do mundo. Já escrevi que aí se encontra a perfeita ligação entre o homem e a vida urbana. Tudo é feito na cidade. Os espaços de lazer, os que são evocativos da natureza primitiva, são construídos de modo a não se esquecer que ali é cidade.
As ofertas culturais são excelentes e completas. Dos Museus às Exposições, da apreciação de estilos arquitectónicos às vivências de rua. Tudo se pode encontrar. Riqueza e pobreza, também lá estão.
Nos Museus e Exposições foi possível observar, para além do que lá se encontra, as pessoas que os visitam. Aqui surgiu uma semi-surpresa: os alunos das Escolas, dos Jardins de Infância às Escolas Secundárias, visitam assiduamente esses lugares. Sentam-se no chão, fazem trabalhos sobre o que observam. Comentam entre si. Falam alto, aliás toda a gente fala alto. É um contraste com o que aqui se passa. Quando ía com os alunos a um Museu era o cabo dos trabalhos, havia sempre gente a interromper, a chamar a atenção para o barulho dos alunos e para as suas correrias. Ali, em NY, os alunos fazem barulho, correm, observam, tiram notas. As pessoas presentes, os visitantes, desviam-se, deixam-nos recolher as informações. Observam-nos com simpatia. Engraçado que já tinha visto isto em Londres.
A cultura é para todos, o conhecimento é um direito universal.
Aqui vão umas imagens. Elas também falam, contam o que é a realidade. As duas primeiras imagens mostram um quadro patente numa Exposição que se apresentava no salão do Clube Português de Newark e o difício do Clube Português na cidade.

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