Está a terminar a campanha para as eleições autárquicas. Antes foi para a Assembleia da República.
Facto comum e que não deixa de ser interessante! Agora a coisa muda de figura. Para a eleição da Assembleia da República a questão prendia-se com a satisfação de interesses gerais e particulares. Agora parece-me que são mais particulares! Ou então locais!
Aqui nas terras da charneca ribatejana - a que se chama também de lezíria? - as promessas e as críticas são muitas. Cada um apresenta o seu modo de interpretar o poder local e de querer partcipar nele.
Para melhor esclarecimento digamos que este ano temos um movimento de independentes. Não deixa de ser curioso, para mim, esta sigla. Alegre, depois das presidênciais, criou o MIC - movimento independente para a cidadania. Agora muita gente resolveu herdar-lhe o verbo. O pior é que o apresentam como criação sua.
A poucos dias da decisão final não deixo de emitir algumas opiniões. As listas dos partidos que se candidatam, apresentam os seus modelos e propostas. O actual Presidente apoia-se no trabalho realizado, que foi muito (podem mandar-me mails com animais pendurados, que a verdade é reconhecida).
Mas os ditos independentes é que são a surpresa. Os principais elementos que se perfilam à eleição nada têm de independentes. Eles estiverem preferencialmente integrados nas listas do partido PS, do actual Presidente. Participaram nas campanhas anteriores, apoiaram propostas, incentivaram ao voto.
Agora são independentes. Votem em mim! A democracia é assim. Direitos são direitos. Mas não são unilaterais, são de todos.
À beira da minha decisão tenho que esclarecer que não gosto de campanhas de rancor ou vingança. De mau perder. De arrogância.
Vamos lá. Democracia é democracia e de entre todos os regimes ela é a melhor!
1 comentário:
Amigo e Sr. Professor Eurico Henriques,
Fico estupefacto de que considere o movimento independente como movimento que reclamou para si a criação das iniciais do Movimento Independente para a a Cidadania.
O Movimento nunca foi MIC mas sim MICA. Em coruche é que houve um MIC.
Também fico estupefacto quando considera que existindo 3 ou 4 elementos que tenham feito parte do elenco do PS às eleições de 2005-2009, estes sejam considerados candidatos de ódio e vingança. Porque nunca se questionou de que os mesmos foram capazes de bater com a porta, alguns ao fim de anos e outros ao fim de 1 a 2 anos?
Será que teremos todos de ser defensores e seguidores de alguém, nunca podendo alterar a nossa postura democrática sem que haja interpretações de que alguém o faz para se vingar ou por ter ódio de alguém?
Alerto para o facto de que as 6 listas apresentadas tinham cerca de 96 candidatos, o Sr. Professor está a dizer que 96 pessoas não tem personalidade suficiente para saberem o que é ódio e vingança e que as mesmas estavam nutridas desses reles sentimentos?
Outra coisa que me espanta é que tome em consideração que se uma pessoa foi do PS, do PSD, do CDS, do PCP ou do BE, não possa tornar-se independente. Então numa sociedade onde o divócio entre seres humanos está tão facilitado temos que aturar o que escolhemos num determinado momento da nossa vida?
Será que não podemos considerar que a nossa atitude de há 3 ou 4 anos atrás é que estava errada e que agora é que estamos certos?
Amigo e Sr Porfessor Eurico, já tinha ficado espantado há algum tempo atrás, mas hoje espanta-me ainda mais que não possa ser livre sem ser rotulado de candidato de ódio e vingança.
Por último considero que ao ficar estupefacto e espantado não significa que tenha direito á sua opinião, mas a mesma vindo da sua pessoa coloca-me no rol dos odiantes e vingativos e julgava eu, mas é mesmo isso, julgava eu que era considerado pessoa série honesta e humilde. Mas isso é o que eu acho que sou, porque os outros saberão dar a sua opinião sobre mim e parece que sou odiente e vingativo.
Do seu amigo António Manuel Pratas Brites, eleitor A-982 de Paço dos Negros e eleito pelo Movimento Independente Concelho de Almeirim para a Assembleia de Freguesia de Fazendas de ALmeirim entre 2009/2013
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