
Quem leu o jornal "Diário de Notícias" de hoje, 25 de Agosto de 2010, pg. 50, só pode perguntar: como pode isto ser possível?
Com o título "Despatrimónio Europeu" o "Escritor" Vasco Graça Moura, que também é (ou foi) Deputado no Parlamento Europeu escreve uma Crónica que me parece descabida.
A terminar o seu escrito refere:"Assim, um país analfabeto, predisposto à mendicância e propenso à falta de vergonha, desertificado e macrocéfalo, desequilibrado em todos os aspectos, que não trabalha, não produz, não tem agricultura nem indústria(...)Portugal tornou-se o mais sério candidato a despatrimónio europeu."
Ora eu conheço o autor de há muitos anos na política. Esteve em governos do PSD, esteve no Parlamneto Europeu. O que andou a fazer para chegar a estas conclusões? É curioso registar este espírito puro de maledicência, do bota-abaixo, do desprezo pela nação onde se nasceu.
Analfabeto significa desconhecimento de um código, o escrito, não ignorância ou incapacidade. Das realizações existentes fala a projecção actual do país! Há dificuldades, que não são só nossas!
O que precisamos é de gente que tenha a capacidade de contribuir para o progresso.
Os apóstolos da desgraça e dos desgraçadinhos sempre deram mau resultado.
Agora vou à praia. Está um dia quente. Passam por mim na Marginal de Quarteira espanhóis, ingleses, italianos, alemães e franceses. Também vão brincar com as águas oceânicas. E sentimo-nos bem.
A foto é nocturna. É para olhar com noção de património. Que seja cultural. Incline a cabeça!
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