sexta-feira, março 05, 2010

Quando um Rio é educativo!

Pois, infelizmente, parece que é verdade. A notícia que vem de Mirandela é óbvia: as crianças não podem estar sozinhas! Quando se escreve "sozinhas" há a intenção de dizer que temos que estar atentos e conversar diariamente com os nossos filhos. Ouvi-los. Escutar as suas reclamações. Dar-lhes "tempo de antena" é um direito inerente a ser criança. A Escola, lugar de ensino-aprendizagem, tem que o ser em permanência. Estar atento ao dia-a-dia dos alunos, às suas conversas, às situações relacionais que estabelecem, são obrigações educativas. Já há muito que se sabe: não se pode descurar a formação dos jovens. Não se deve esperar que eles apareçam junto dos educadores para revelar qualquer situação menos própria ou mais ameaçadora, sobre si próprios. É necessário um acompanhamento e uma atenção que evitem situações de horror! Uma criança de doze anos lança-se a um rio? Quando todas as crianças e até jovens receiam as águas turbulentas e furiosas em tempos de Inverno!? O que não terá passado essa criança? Só agora é que se fala do que sofreu? A formação e educação da juventude exige responsabilidades permanentes. Já não é mais possível estar só a cumprir horários ou estar presente. Há mais para fazer.

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