quarta-feira, junho 19, 2013

Vamos mudar o "Mundo"!

O Título não será o que parece. Mas há necessidade de mudanças. Não só para nós aqui estacionados na beira do Atlântico e com os cais de memória posicionados em horizontes já passados. Talvez que na fímbria da nossa herança haja motivos para questionar o presente.
Temos agora a contestação dos brasileiros. Há muito adormecida sobre os direitos sociais e económicos eis que a grande nação sul-americana se levanta. Esperamos por bom senso e objetividade. Também na Turquia. E por aí fora.
O Mundo está em mudança e há quem não queira ver isso. As novas tecnologias colocam os acontecimentos à nossa porta a cada instante. Podemos mesmo interferir neles e participar das questões. Aí está o novo processo de comunicação: o emissor é múltiplo. O contexto da mensagem permite várias interpretações e o recetor recebe várias propostas e centra-se na que mais o sugestiona.
Para nós a crise não sai. Espreme-se o povinho (funcionários públicos) arrancam-se os rendimentos e nada!
Será que não se percebe a mudança? O comunismo - nas suas várias aplicações - desapareceu, auto-devorou-se. Os que diziam que iam criar o homem-novo foram derrubados por ele.
O capitalismo rejubilou. Mas esqueceu-se do que aí vinha. A vitória foi para os senhores do capital financeiro - já não o industrial ou comercial. O financeiro diz que só importa aplicar dinheiro onde dê o maior lucro. Há muitas leis sobre a produção, o trabalho, a proteção social? Muda-se a empresa ou fábrica- Para onde?
Para os países onde isso nunca existiu, leia-se China, Bangladesh, Índia e outros.
Depois trazem-se os produtos para se vender na Europa e nos Estados Unidos. Aqui há leis que exigem um comportamento social e económico respeitador do trabalhador e do consumidor. Estas leis e outras obrigações encarecem a produção. Lá nada disso. Há leis sindicais. Os trabalhadores reclamam, protestam, fazem greves. Lá nada.
E agora?
Nunca mais saímos da crise porque não temos produção suficiente para garantir impostos que sustentem o Estado.
A resposta do Estado (dos que o dirigem)e das empresas é a de se cortar nos pagamentos, nas pensões, nos direitos de quem trabalha e já trabalhou.
Já que há tantos prémios Nobel invente-se mais um para estes seres inteligentes. Olhem que eles se perdem!

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