sábado, fevereiro 28, 2015

Há gente que não devia existir.

O título até parece sugerir alguma fobia. Mas não é essa a interpretação correta.
Estamos envolvidos numa saga interminável. Quando era criança o que ouvia na rádio e causava surpresa, produzindo imagens de violência e guerra, era a informação sobre os confrontos entre os israelitas e árabes. Um conflito interminável. Uma violência que se foi progressivamente agravando, com um tempo de duração que chegou até hoje.
Afinal esta raiva o que provocou?
A nossa civilização, diga-se ocidental, caminhou no sentido da igualdade de género. A mulher libertou-se por direito e contestação ao que existia de opressor e de diminuição das suas capacidades.
O mundo islâmico tem um conceito de vida que não considera o papel da mulher na sua sociedade.
Hoje isso está em constante conflito com o que é observável nas regiões não islâmicas. O islamismo está perante um desafio inultrapassável: tem que mudar.
As famílias com a religião islâmica emigraram para os países de base cristã. Encontraram um mundo diferente. Será que o seguiram? Na rua comportam-se como os seus anfitriões? Não, essa é a verdade. Arreigados aos seus costumes não os deixam e reclamam tratamento de diferença. Mas não há o mesmo no sentido contrário.
Afinal o que gerou este conjunto de gente que se passeia pelo médio oriente de armas na mão, manto, violando, causando tanto sofrimento nas populações que são seguidoras do mesmo credo?
Há um bando de assassinos que domina zonas territoriais vastas. Agora, juntando à matança indiscriminada, há a destruição de património cultural dos povos.
Violência tão bárbara e inumana contra as gentes e a sua cultura.
A sua destruição exige um esforço gigantesco. Eles já estão aqui no meio de nós. Não vieram do espaço, nasceram aqui.

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