segunda-feira, junho 14, 2010

Formas de Olhar a Escola!

É claro que não estou a pensar na forma geométrica! Talvez nem na forma ideal. Esta que sei que é difícil de existir. A questão prende-se com a perspectiva do olhar do observador e do posicionamento cultural e interventivo que essa posição transporta. Estamos a verificar continuamente a problemática reivindicativa dos profissionais da educação: os professores. Diariamente aparecem-nos novas "formas de luta", novas que parecem o continuar do que já existiu, talvez fosse melhor falar de novas-velhas. A redução do número de alunos por turma, "se bem me lembro" já se discutia há mais de 20 anos. Estive nisso. É uma medida que não faz sentido. A não ser que se queira ter menos trabalho. O que importa e constitui assunto de abordagem imediata, é a questão da disciplina, da organização do trabalho e da participação dos agentes externos, leia-se pais, encarregados de educação e entidades. Mas tudo isso está no chamado Conselho Geral, agora em funções com a nova lei da gestão escolar. Então o que se passa? Parece-me que o problema continua a estar no mesmo: a forma de olhar e ver a Escola. Os professores veem a Escola de dentro. Entraram, fecharam as portas e pronto. As entidades externas olham e veem a Escola de fora: O que se passa lá dentro? Como estão a funcionar? Que respostas estão a ser dadas? A existência do chamado Conselho Geral pode e deve ser a resposta a esta dicotomia visual! Pode ou podia. Mas não está a ser. Pelo menos nos lugares que conheço mais de perto É pena. Frase interessante!

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