quarta-feira, março 18, 2015

Uma nova forma de entender!

O pão nosso de cada dia está em conformidade com o tempo e as coisas que vão acontecendo. Agora os EUA já referem a necessidade de falar com o Sr. da Síria. A terra devastada, as populações em fuga, o sofrimento de milhões de indivíduos, homens, mulheres e crianças só agora desperta as consciências.
Mas o que me parece é que a necessidade de encontrar uma resposta que seja eficaz contra os depredadores dos bens e da vida humana é que falou mais alto.
Ninguém consegue impor um regime democrático através da guerra e da destruição do adversário, a não ser que já antes dela essa região ter vivido a democracia. O que não é o caso do Médio-Oriente.
A destruição dos regimes que governavam com mão de ferro os países da região provocou um vazio de autoridade que potenciou o triunfo do terror para se reorganizar uma nova forma de vida. As permanentes e brutais agressões praticadas pelos israelitas sobre as populações palestinianas gerou o ódio e uma sede de vingança que ultrapassa o que poderíamos considerar anormal.
Continua a ser difícil de explicar como é que jovens educados e educadas nos países ocidentais, com a vida democrática estabelecida, possam integrar esta horda hiper vandálica.
Agora um ataque num Museu na Tunísia. A matança de turistas ocidentais. Nós estamos a sofrer as consequências de não termos sabido impor uma Paz duradoura e estável na área israelo-palestiniana. Se os palestinianos atacam são terroristas, se os israelitas atacam estão a defender-se, mesmo que a proporção de mortes e destruições seja infinitamente superior no lado dos palestinianos.

domingo, março 08, 2015

Igualdade de Género - Um desafio global

Hoje é dia 8 de março. Novidade de La Palisse! Aqui, neste país de miragens e ambições, comemora-se o dia da mulher.
Porquê o reparo?
Parece-me que estamos numa fase de viragem universal. A profusão de equipamentos transmissores de mensagens, facilitando a comunicação instantânea, está a provocar uma autêntica revolução global. Tudo o que se faz, pensa ou prepara é divulgado e recebido.
As realizações, sejam mais ou menos grandiosas, encontram sempre um público interessado.
A utilização dos meios transmissores de mensagens é aberta. Funciona para todos os lados e com todos os interessados. A divulgação das atrocidades dos radicais islâmicos é bem a prova disso. Que controlo é que se pode ter sobre este procedimento?
Sabendo que funciona de ambos os lados, dos que procuram a informação mais correta e verdadeira aos que a utilizam como arma de guerra e de propaganda do terror, há que esperar os resultados que daí resultam.
Hoje um dos maiores valores da nossa cultura e, se assim se pode classificar, da nossa civilização é a valorização do lugar da mulher na sociedade.
Como cristão há que destacar a trilogia da sagrada família e a preponderância de Maria como mãe e protetora.
O hoje tão badalado mundo islâmico não vê o seu papel do mesmo modo. Se há países onde se começa a ter um novo conceito outros há que o renegam.
Já começa a ser desprezível este contínuo procedimento de comparação. Mas eles não nos deixam outro caminho.
A minha mãe foi uma mulher lutadora. Passou por adversidades e por alegrias. Mas deixou-nos uma mensagem de paz e de liberdade.
Para ela e para todas as mulheres um grande abraço de respeito e amizade.

terça-feira, março 03, 2015

Hoje, a diferença!

Depois do que escrevi no texto anterior regista-se uma diferença de atitude assinalável. Refiro-me à posição dos EUA com Obama. Está naquele país o sr. Netanhiau, de Israel. Vai discursar no Senado (?). O Presidente da República não o recebe.
O que fará o Sr. dito Netanhiau naquelas partes da América? Quer guerra contra o Irão. Aqui valha-nos a Tora, eles querem destruir Israel!
Mas importa perguntar, no âmbito desta saga interminável e louca que estamos a viver, quem começou toda esta série de ameaças?
Já assistimos a demasiadas ações de guerra no Médio Oriente. Seria de esperar um discurso de Paz e de aproximação.

A questão que se vem colocar é a de haver o perigo do Irão produzir armas nucleares. Bem, ao que sabemos Israel já as tem. Estarão em boas mãos, é o que diziam. Mas será? Os outros não acreditam nisso.
A posição do governo norte americano parece razoável. Encontrar um caminho de ordem e paz na região. Mas só isso parece que não chega. O Irão é um país poderoso e desenvolvido. Constitui um valioso aliado na guerra contra o extremismo radicalizado no chamado EI. Há que saber tirar partido das necessidades de cada um. O chamado exército islâmico constitui uma séria ameaça para os iranianos.
Esse país tem uma população de mais de 60 milhões de pessoas. Possui armamento poderoso e moderno. Fazer a guerra contra eles? Exterminá-los? Não me parece coisa boa nem sequer realizável.
Os tempos do Sr. Bush, o da célebre frase i d'nt care, depois da negativa do conselho-geral das nações unidas (que paradoxo). A destruição do Iraque provocou uma insegurança total na região.
Agora Obama parece apostado em proceder a uma aproximação cuidada e necessária. Esperemos que tenha sucesso.
Aqui, nesta terra fértil do Ribatejo, a terra começa a ser preparada para a nova cultura. O inverno vai chegando ao fim. Do frio e da chuva desponta a primavera.Venha boa e alegre, traga mais razoabilidade e produção.