sexta-feira, julho 12, 2013

As Barracas do Portas e o Portugal!

Eu acredito que todos se surpreenderam. Mas o que se podia esperar de um "menino de linha"?
Com tanto discurso de austeridade para aqui, austeridade para acolá, eis que berra que quer sair. Mas fica. A mim parece-me que o dito pensava que era mais esperto que os outros. Enganou-se, mas primeiro lixou-nos.
Esta situação mostra o desprezo que esta gente tem para com o Zé Povinho. Eles é que sabem (acreditam nisso) e comportam-se como o famoso elefante em loja de porcelana.
Ontem, vi o que se passou na Assembleia da República. Ao nível do Portas estão os sindicalistas - ou quem os manda fazer o que fizeram.
No tempo do salazar havia a Assembleia Nacional. Ninguém lá ia barafustar ou arremessar coisas. Os que lá estavam ocupavam os lugares depois de eleições manipuladas e fraudulentas.
Hoje Não. As eleições constituem um direito sagrado dos povos e há que as respeitar. Os eleitos para a Assembleia da República foram-no através desse voto.
Entrar no espaço de reunião para gritar impropérios e insultos não será a melhor forma de valorizar a democracia. Antes pelo contrário: é querer fazê-la a seu jeito. Ouvi a senhora sindicalista Avoila referir que "ela não é a dona disto" e outras mais palavras. Pareceu-me que se referia à Presidente da Assembleia. Não é a dona. O dono sou eu e todos os cidadãos portugueses.
Esta linha de ação sindical, desenvolvida nos sindicatos, liderados por células ativas de partidos da extrema-esquerda, não dignifica o sindicalismo nem quem trabalha, antes o radicaliza.
Neste nosso tempo, que não esperávamos que surgisse, há que se ser bom jogador. Continuamos a precisar de um New Deal para ver se chegamos lá, onde há céu azul e esperança no olhar e não ódio ou vingança.
Agora estou a lembrar-me da senhora dos Verdes. Diz que vai apresentar uma moção de censura ao governo. Mas este partido nunca apareceu sozinho às eleições. Qual a sua força e verdade políticas?